Diva de quatro patas.

Incrível como algumas coisas te remetem a lembranças que estavam no fundo do baú de memórias, né? Estava mexendo aqui nos arquivos do note, procurando alguma coisa pra excluir e fui fuçar a pasta de fotos. Encontrei algumas que eu realmente queria esquecer D:, algumas que me trouxeram um sorriso bobo, altamente nostálgico e uma em especial que me fez... Bom, que me fez ter vontade de escrever sobre ela.

Encontrei essa foto perdida em uma pasta que nem sabia que existia mais... O que é engraçado, porque foi exatamente assim que encontraram essa pequena: Perdida, sozinha. Meus tios a encontraram zanzando pelas ruas altamente magra e sujinha, e perguntaram se eu não queria cuidar. Mamãe até que não quis, mas não teve jeito, comigo foi amor à primeira vista.
Depois de muita insistência, consegui ficar com ela e a chamei de Taylor. Era impressionante como ela era brava, meu Deus. Quando tentei dar um banho nela, lembro bem das "marcas de amor" que ela me deixou, fiquei quase como um queijo suíço. Porém, depois de um tempo, eu era a única pessoa a qual ela confiava em dormir (por horas) no colo.
O tempo foi passando e com ele a folga dela comigo só aumentava. Não adiantava colocar ração nos horários certos, se ela não tivesse afim simplesmente olhava e ia embora. Mas quando queria carinho/comer/brincar eu não conseguia fazer mais nada, ela não deixava. Carinho quando não estava afim, jamais. Coleira, nem pensar. Leite, só se fosse morno. Daí vocês tiram.
Mas em compensação, toda vez que eu ia estudar, ela ficava sentadinha do meu lado, brincando no tapete ou COM o tapete.E quando eu me trancava no quarto pra chorar e ela via/ouvia, corria pra lá (Nem que fosse preciso dar a volta na casa e pular a janela). Deitava pertinho de mim e ficava bem quietinha, só ronronando e me esquentando com o pelo macio dela. De alguma forma, aquilo me sempre consolava e acabava fazendo o meu choro parar.
Já fazem meses que você não está mais comigo, mas eu ainda sinto a sua falta. Tanto que ver essa foto de quando você era só uma filhotinha encheu meus olhos de lágrimas e apertou meu peito. Obrigada por todo o tempo que você esteve aqui me fazendo bem, brincando comigo e até mesmo me mordendo e destruindo os meus pertences, rs. É claro, eu sei que é impossível que você leia, mas tá aqui a minha pequena homenagem a ti, sua resmungona. Eu te amo pra sempre, minha Taylor.

Maravilhoso dia de Merda.

É, é um daqueles dias. Nada dá certo, nada parece estar certo. Tô cansada, com fome, com preguiça e nem faço ideia de quando vou estar em casa. Casa. Acho que essa é a melhor definição pro meu quarto, afinal é lá onde passo a maior parte do tempo quando não estou na escola, trabalhando ou no curso.
Essa é uma daquelas 24-horas-sem-sentido que você não quer falar com ninguém, não quer fazer social nem com os amigos e até se mexer dá uma dorzinha interna. Bem interna mesmo, lá na alma. Tudo por causa de uma voz. E algumas frases com mais cara de tortura psicológica que outra coisa. Ou será que não é só por isso? E se for, quem sabe, um conjunto de vozes e palavras que estavam só esperando uma chance pra acabar com a sua (utópica) paz interior? Não sei.
Só sei que quero que esse dia passe logo e que essas palavras sumam do meu pensamento - ou pelo menos do foco deles - antes que eu exploda. Bom, eu sei, essa não é a melhor forma de cumprimentar vocês depois de um longo tempo sem pisar aqui, mas precisava mesmo desabafar. De qualquer forma, acredito que vou começar a postar com mais frequência de agora em diante.





Ah, e só pra quebrar o gelo:


Aeee, eu voltei. :D
Boa noite procês.

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